"Aparte"
Na unidade curricular “Inclusão
e Necessidades Educativas Especiais”, temos falado sobre a deficiência
auditiva, conceito, tipos, causa, caraterísticas gerais, sistemas de
comunicação e estratégias gerais a implementar em crianças com esta
problemática. Tema este que, na edição de Janeiro da revista Sim, vem
destacado com a reportagem "Lamaçães
é escola de referência para surdos". Claro que o assunto despertou o
meu interesse. Ao longo da reportagem, podemos constatar o "porquê"
de Lamaçães ter uma escola de referência para surdos. Prende-se
primordialmente com o facto de ter sido construída de raiz para o ensino de
alunos surdos e os objetivos da mesma passarem por um ensino de excelência,
como se depreende da citação seguinte:
"com as condições criadas, conseguimos uma qualidade de ensino acima da
média" (João Dantas Leite, Presidente da Comissão Administrativa
Provisória do Agrupamento de Escolas D. Maria II). É realçada a importância de
um diagnóstico precoce, do conjunto de serviços de apoio especializado, da
família e das barreiras que ainda precisam de ser ultrapassadas. Marisa, uma
aluna surda profunda, fala sobre as principais dificuldades do seu dia-a-dia,
afirmando por exemplo, que "Nas
repartições públicas e bancos, também nos hospitais, não fazem nada para eu
entender e não têm ninguém, uma única pessoa que saiba a língua gestual
portuguesa. Não querem saber se eu percebi ou não percebi.", ou sobre
algumas das coisas que nos falta fazer: "Que nas autoestradas os S.O.S
tenham vídeos-chamada próprios para surdos.". Em suma, uma reportagem rica
e merecedora de atenção, e que nos proporciona uma reflexão sobre o que é
necessário melhorar.
Para quem estiver interessado,
pode ler a reportagem na íntegra neste link: